15 de março de 2021

Extrato de fruta brasileira aliado ao emagrecimento e prevenção de doenças

Motivo de preocupação global, o diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia, ou seja, excesso de açúcar no sangue. Isso ocorre pela produção insuficiente de insulina ou a sua utilização inadequada pelos tecidos, já que a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem como função principal controlar a quantidade de açúcar no sangue, já que é responsável por permitir que a glicose entre na célula e exerça sua função. Quando há quadro de diabetes instalado, a deficiência de glicose na célula e o excesso de glicose circulante pode gerar complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de diabetes que podem ser classificados de acordo com os sintomas, complicações e tratamento. Os tipos mais comuns são diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2). O diabetes tipo 1 ocorre quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina devido ao ataque do sistema imune às células que a produzem, exigindo aplicação de injeções diárias deste hormônio, o que chamamos de insulino-dependência. Já o diabetes tipo 2 é caracterizado pela resistência das células à entrada da insulina, ou seja, existe produção adequada de insulina e glicose circulante, mas esta insulina não é capaz de fazer a glicose adentrar na célula, o que também causa o quadro hiperglicêmico. Além disso, ao longo do tempo, o diabetes tipo 2 também gera exaustão celular, causando diminuição da produção de insulina. Portanto, este tipo de diabetes pode ter ou não insulino-dependência por parte do paciente.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a expectativa é que o número de portadores de diabetes mellitus no mundo dobre até 2025, alcançando 350 milhões de pessoas. Este dado é alarmante, pois, além de ser uma patologia crônica que acarreta altos índices de mortalidade, o diabetes mellitus tipo 2 pode ser causado por uma síndrome que ganhou proporções alarmantes nos últimos anos, a síndrome metabólica. Este transtorno é complexo e causado por desordens metabólicas que duplicam o risco cardiovascular e quintuplicam a chance de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. Como parâmetros para o diagnóstico da síndrome, o indivíduo caracterizado como portador deve apresentar ao menos 3 dos seguintes parâmetros alterados:

  • Pressão arterial elevada, diagnosticada ao mensurar pressão arterial com resultado maior ou igual a 135/85 mmHg;
  • Resistência à insulina, avaliada através da medição da glicemia sanguínea, com quantificação igual ou superior a 110mg/dl;
  • Dislipidemia, que engloba os níveis de colesterol HDL (colesterol bom) e triglicérides séricos, sendo que o HDL se apresenta inferior a 40mg/dl em homens e 50mg/dl em mulheres e os triglicérides iguais ou superiores a 150mg/dl e;
  • Grande quantidade de gordura abdominal, mensurada através da circunferência da cintura sendo que em homens apresentam medida superior a 102 cm e em mulheres, superior a 88cm.
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Tais parâmetros, por vezes, estão associados ao quadro de obesidade, em que há maior deposição de gordura, inclusive no fígado, o que contribui para o desenvolvimento de hipertensão, níveis elevados de colesterol total, baixos níveis de HDL-colesterol e hiperglicemia, que são fatores que por si próprios estão associados a um risco elevado de doença cardiovascular.

 Portanto, a partir do diagnóstico, inicia-se o tratamento da Síndrome, que é bastante dificultoso por tratar-se de uma desordem metabólica generalizada e por envolver mudança de estilo de vida, como a adoção de hábitos alimentares saudáveis e aumento da prática de atividade física. Como o aumento dos depósitos de gordura é um dos problemas mais comuns associados à patologia, um dos principais objetivos do tratamento da síndrome metabólica é a perda de peso, que traz consigo a melhora do perfil lipídico, redução da pressão arterial e da glicemia, melhora no quadro de resistência à insulina e, por fim, redução do risco de doença cardiovascular.

Com importante papel, as chamadas berries tem mostrado grande potencial como coadjuvante no emagrecimento e melhora de parâmetros bioquímicos. Por definição, berries são as frutas silvestres como framboesas, amoras e morangos sendo que, no Brasil, temos a jabuticaba e o açaí como grandes representantes. Estas frutas possuem uma ampla gama de nutrientes e compostos bioativos que são extensamente estudados por seus efeitos protetores do sistema cardiovascular por serem compostos de altos teores de fibras, antioxidantes naturais, como vitaminas C, E e compostos fenólicos, além dos micronutrientes (ácido fólico, cálcio, selênio, alfa e beta-caroteno e luteína). As antocianinas, que são compostos fenólicos e antioxidantes potentes, constituem o maior grupo de pigmentos vegetais naturais e conferem cores fortes e avermelhadas aos frutos silvestres. Aproximadamente 400 antocianinas individuais já foram determinadas e geralmente estão mais concentradas na casca das frutas, especialmente frutas vermelhas. Portanto, o consumo de frutas inteiras ou seus extratos purificados mostram ação na redução do colesterol ruim e aumento do colesterol bom em estudos clínicos com participantes que apresentam níveis elevados de lipídios no sangue, diabetes tipo 2 ou Síndrome Metabólica.

Neste contexto, MetaBody surge para auxiliar neste difícil processo de tratar a síndrome metabólica e prevenir o diabetes tipo 2. Metabody é o resultado de pesquisas envolvendo o aproveitamento da flora nativa brasileira sem causar dano ambiental, pois é composto de extrato seco padronizado em 4 % de antocianinas, obtido através da casca da Jabuticaba, a parte mais rica neste composto bioativo. Além disso, o produto possui vasta literatura científica comprovando seus benefícios no controle dos níveis de colesterol total e triglicérides, aumento do HDL colesterol, redução do estresse oxidativo, diminuição no acúmulo de gordura e infiltrados inflamatórios no fígado.

Estas funcionalidades são possíveis devido à atuação de MetaBody na via de sinalização da insulina no tecido adiposo e hepático, de citocinas proinflamatórias e do aumento da adiponectina. A adiponectina é uma proteína secretada por células de gordura (adipócitos) que tem diversas funções metabólicas como redução da produção de glicose no fígado, melhora da ação da insulina e proteção do endotélio vascular, o que torna seu aumento no corpo um fator de proteção para os sintomas de síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Desta forma, o quadro de resistência à insulina melhora devido ao impedimento da produção de enzimas gliconeogênicas, ou seja, que produzem ainda mais glicose no organismo e pela ação da adiponectina; enquanto o efeito anti-inflamatório ocorre por redução da ativação de suas vias desencadeantes. Através do efeito na via da sinalização da insulina, e pelo aumento de adiponectina, MetaBody tem ação positiva nos mecanismos de fome e saciedade, resultando em menor consumo calórico, redução de peso corporal e de processos inflamatórios. Seu uso pode ser considerado seguro e eficiente para auxiliar na adesão dos pacientes ao difícil tratamento e garantir melhores resultados tanto na perda de peso quanto na melhora da saúde e qualidade de vida.

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